Ernesto se coloca como ameaça ao agronegócio e à economia nacional

O chanceler Ernesto Araújo proferiu nesta segunda-feira (11) aula magna no Instituto Rio Branco e disse que o Brasil vai "exportar soja e minério" desde que o País "não venda a sua alma"; na verdade, ele abandona o pragmatismo comercial e coloca fatores subjetivos como condições para a realização de negócios, no momento em que a China substitui a soja brasileira por soja dos Estados Unidos e países árabes vetam carne brasileira em razão da bajulação a Netanyahu; em nome de seus "valores ocidentais" e do que considera ser a "alma brasileira", Ernesto assume a intenção de fazer o Brasil perder bilhões em negócios

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247 - O Chanceler Ernesto Araújo proferiu nesta segunda-feira (11) aula magna no Instituto Rio Branco e disse que o Brasil vai "exportar soja e minério" desde que o País "não venda a sua alma". Ou seja: ele abandona o pragmatismo comercial e coloca fatores subjetivos como condições para a realização de negócios, no momento em que a China substitui a soja brasileira por soja dos Estados Unidos e países árabes vetam carne brasileira em razão da bajulação a Netanyahu. Em nome de seus "valores ocidentais" e do que considera ser a "alma brasileira", Ernesto assume a intenção de fazer o Brasil perder bilhões em negócios.

O pseudo-filósofo de extrema-direita Olavo de Carvalho, considerado "guru" do chanceler e responsável por sua indicação, publicou no Twitter um elogio ao seu pupilo: "Bravo, Ernesto Araújo".

Araújo criticou duramente a política externa dos últimos anos, quando, na suaopinião, o Brasil teria se equivocado ao fazer uma opção de se integrar à América Latina, Europa e BRICS, em vez de aos Estados Unidos. Na peculiar visão do chanceler de Bolsonaro, esses parceiros não foram capazes de ajudar no desenvolvimento do país.

"Essa aposta equivocada talvez explique que o Brasil foi o país que mais cresceu no mundo quando seu principal parceiro de desenvolvimento eram os EUA, e depois estagnou, quando desprezou essa parceria com EUA e passou a buscar Europa, integração latino-americana, e, mais recentemente, o mundo pós-americano dos Brics,"

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Na mesma linha de privilegiar o que considera a associação do Brasil com os "valores ocidentais", Ernesto Araújo vinculou a estagnação do Brasil à parceria estratégica com a China. "De fato, a China passou a ser o grande parceiro comercial do Brasil e, coincidência ou não, tem sido um período de estagnação do Brasil."

O chanceler de Bolsonaro criticou, sem citar nomes, os setores divergentes do governo: "Muita gente acha que o governo Bolsonaro é um táxi; que ganhou a eleição, e agora basta entrar nesse táxi e conduzi-lo para onde quiser. Não é assim, a eleição não foi instrumento para que outros interesses ocupem e levem para outro lugar, a direção é muito clara e dada pelo presidente."

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